Foi encerrada no ultimo Domingo, a terceira edição da Virada Cultural Paulista, que levou 560 atrações em 20 cidades no interior São Paulo. O evento promoveu manifestações artísticas com muita dança, teatro,música e literatura.
E na região do ABC, em São Bernardo do Campo, a festa não foi diferente, a população compareceu e conferiu bons espetáculos. Lenine, Sandra de Sá, André Cristovam e Nasi, rechearam a opção de atrações, que marcou o fim de semana.
O SHOW
A abertura musical ficou por conta do cantor e compositor Nasi(Ex-Ira), que apresentou um repertório bem eclético e fez o publico cantar e esquecer o frio que fazia na cidade.
Nasi com sua banda formada por Nivaldo Campopiano(Guitarra), Johnny Boy(Baixo), Evaristo Pádua(Baterista), André Youssef(Teclados), realizou uma boa apresentação e executou clássicos do rock nacional e internacional.
O destaque foi a homenagem feita a Raul Seixas, que foi lembrado com as canções “Metamorfose Ambulante”, “Sociedade Alternativa”, “Al Capone”, “Mosca na sopa”. O cantor, não deixou de fora canções de sua antiga banda Ira! “Tarde Vazia”,”Núcleo Base” entre outras, o público agradeceu interagindo com entusiasmo. O destaque da apresentação foi a canção “Epitáfio” que foi regravada recentemente por Nasi e tocada durante o show.
A ENTREVISTA
Nascido em São Paulo, Nasi faz parte de uma geração musical dos anos 80, que foi moldada por muita criatividade, rebeldia e levada pelo prazer de fazer rock. Foi um dos fundadores do Ira e após a dissolvição da banda em meados de 2007, segue em carreira solo.
O cantor recebeu em seu camarim o Blog Revista Nota Musical para uma entrevista exclusiva:
Qual a importância de participar de eventos como a Virada Cultural Paulista?O SHOW
A abertura musical ficou por conta do cantor e compositor Nasi(Ex-Ira), que apresentou um repertório bem eclético e fez o publico cantar e esquecer o frio que fazia na cidade.
Nasi com sua banda formada por Nivaldo Campopiano(Guitarra), Johnny Boy(Baixo), Evaristo Pádua(Baterista), André Youssef(Teclados), realizou uma boa apresentação e executou clássicos do rock nacional e internacional.
O destaque foi a homenagem feita a Raul Seixas, que foi lembrado com as canções “Metamorfose Ambulante”, “Sociedade Alternativa”, “Al Capone”, “Mosca na sopa”. O cantor, não deixou de fora canções de sua antiga banda Ira! “Tarde Vazia”,”Núcleo Base” entre outras, o público agradeceu interagindo com entusiasmo. O destaque da apresentação foi a canção “Epitáfio” que foi regravada recentemente por Nasi e tocada durante o show.
A ENTREVISTA
Nascido em São Paulo, Nasi faz parte de uma geração musical dos anos 80, que foi moldada por muita criatividade, rebeldia e levada pelo prazer de fazer rock. Foi um dos fundadores do Ira e após a dissolvição da banda em meados de 2007, segue em carreira solo.
O cantor recebeu em seu camarim o Blog Revista Nota Musical para uma entrevista exclusiva:
R: A Virada se tornou um evento de extremo sucesso e importância principalmente para a Grande SP. Acho que a cultura de São Paulo e ABC, ela é rica em qualidade e variedades, seja ela em música, teatro, dança e cinema. A virada está se tornando gradativamente um dos grandes movimentos culturais mais importantes do Brasil, cada vez mais pessoas estão vindo para a região para conhecer um evento, que dispõe de 24 horas de atrações e inúmeros shows e espetáculos. Fico feliz de participar disso.
Que influência o blues teve na sua formação como músico?
R: O Blues sempre fez parte da minha vida musical-Na adolescência o barulho e a rebeldia punk, foi o que me levou a montar uma banda de rock. Mas assim que iniciou-se uma fase mais adulta da minha carreira, o Blues ganhou mais importância e dentro deste gênero musical, tive muita referência dos discos de blues que eu ouvia aos 14 anos de idade.
No inicio da minha carreira solo, montei uma banda chamada Nasi e os irmãos do Blues, que na verdade era uma grife e uma forma de explicar, que aquele era um projeto de blues.
Lancei três álbuns com o grupo, participei praticamente de todos os festivais de internacionais de blues promovidos no país.
A partir do meu quarto álbum solo "Onde os anjos não ousam pisar", deixei essa grife de lado - Misturei os gêneros, coloquei mais rock,soul e claro Blues, está mais próximo do que faço hoje. Atualmente, eu só faço shows de blues em eventos muito especiais.
Como você avalia o atual cenário do Rock Brasileiro?
R: Sinto hoje em dia, que está uma coisa muito homogênia, Oitenta por cento e a aquela coisa do Hardcore melódico ou a mistura de Rap com Rock and Roll. Eu acho que infelizmente, isso foi uma conseqüência da popularização das FM`s comerciais.
Quando o rock da década de 80 começou, havia muitas rádios rocks iniciando, inclusive a famosa rádio 97 FM, aqui em santo André, onde tínhamos uma programação mais livre e tocava todos os estilos de rock diferentes como: Kid Abelha, Ira, Titãs, Lobão, Inocentes.
Com o sucesso disso, iniciou-se uma homogenização do gênero com coisas, que virava sucesso como Hardcore melódico e tal, foi que começaram a imprimir uma maneira de se fazer Rock. Hoje, nesse sentido é mais pobre, sem dúvida nenhuma. O cenário do Rock Brasileiro perdeu muito.
Mas eu acredito, que o cenário independente atual ganhou uma vida muito grande, com a internet você tem uma independência muito maior, com que tínhamos nos 80 com relação a gravadoras. A Mallu Magalhães é exemplo desse novo cenário e ganhou reconhecimento.
Como está essa história de usarem seu nome em vão?
R: A história foi a seguinte: Existia um site com formato de comunidade cm meu nome,que era o maior de um membro do Ira em popularidade com quase 8 mil pessoas. Eu descobri por observação de outras pessoas, que o lado de lá, tinha colocado um fake de moderador, que ficava cortando elogios a mim e me boicotando,ou seja,uma comunidade dedicada a minha pessoa,que não pode falar de mim?Foi ai, que bati de frente, entrei com uma notificação extra judicial no Google.
Como você avalia o atual cenário do Rock Brasileiro?
R: Sinto hoje em dia, que está uma coisa muito homogênia, Oitenta por cento e a aquela coisa do Hardcore melódico ou a mistura de Rap com Rock and Roll. Eu acho que infelizmente, isso foi uma conseqüência da popularização das FM`s comerciais.
Quando o rock da década de 80 começou, havia muitas rádios rocks iniciando, inclusive a famosa rádio 97 FM, aqui em santo André, onde tínhamos uma programação mais livre e tocava todos os estilos de rock diferentes como: Kid Abelha, Ira, Titãs, Lobão, Inocentes.
Com o sucesso disso, iniciou-se uma homogenização do gênero com coisas, que virava sucesso como Hardcore melódico e tal, foi que começaram a imprimir uma maneira de se fazer Rock. Hoje, nesse sentido é mais pobre, sem dúvida nenhuma. O cenário do Rock Brasileiro perdeu muito.
Mas eu acredito, que o cenário independente atual ganhou uma vida muito grande, com a internet você tem uma independência muito maior, com que tínhamos nos 80 com relação a gravadoras. A Mallu Magalhães é exemplo desse novo cenário e ganhou reconhecimento.
Como está essa história de usarem seu nome em vão?
R: A história foi a seguinte: Existia um site com formato de comunidade cm meu nome,que era o maior de um membro do Ira em popularidade com quase 8 mil pessoas. Eu descobri por observação de outras pessoas, que o lado de lá, tinha colocado um fake de moderador, que ficava cortando elogios a mim e me boicotando,ou seja,uma comunidade dedicada a minha pessoa,que não pode falar de mim?Foi ai, que bati de frente, entrei com uma notificação extra judicial no Google.
Essa marca Nasi pertence a mim e não pode ser usada, a não ser com minha permissão. O site estava sendo usado para me atacar e me prejudicar. Acredito, que o Google ainda não tenha recebido essa notificação, mas estranhamente esse site sumiu como bolha de sabão. Pois, eu mandei avisar através do meu site oficial, para que os ratos pulem do navio, porque o pirata está chegando. Isso é coisa de gente pobre e tão vampiresco, que eles ainda querem mamar na minha teta. Acho que eles deveriam incentivar as suas próprias comunidades. O que fizeram comigo com a marca Ira, obviamente não vão fazer comigo.