No dia 20 de janeiro, Victor e Leo apresentou a nova turnê Boa sorte para você, que leva o nome do mais novo trabalho da dupla, no Restaurante São Judas, em São Bernardo do Campo. Esbanjando carisma, os cantores receberam os fãs e atenderam a imprensa para entrevista e sessão de fotos. Nós, do Blog Revista Nota Musical, estivemos por lá e registramos os melhores momentos do espetáculo. Confira!
O público fiel, que mesmo ao enfrentar o trânsito e a chuva, que inundou muitos pontos da cidade, não deixou de assistir ao show: “Caiu um dilúvio de água perto de minha casa. Achei que não chegaria para ver os meninos”, afirma a professora Dolores Araújo.
Canções como: Fada, Vida Boa, Borboletas e consagrados sucessos do mundo sertanejo foram relembrados pela dupla. Com uma banda de primeiríssima qualidade musical apresentou o novo trabalho, que conta com cenário diferente e repertório de compositores renomados. O clima proporcionou a interação e muita energia.
Fotos do show: http://www.flickr.com/photos/revistanotamusical/sets/72157625913674460/
Confira a nova música de Victor e Léo: CD Boa sorte pra você
Paralelo ao circuito musical de São Paulo a região do grande ABC propicia muita música e forma um celeiro de bons músicos que acabam indo tocar com diversos nomes da nossa música.
Um exemplo é o trompetista Bocato (morador da cidade de Santo André) que tem em seu currículo uma extensa bagagem de colaborações com profissionais da música.
É o mesmo caso do percussionista Dalua - Sua história não é diferente de seu conterrâneo, a habilidade adquirida para a música possibilitou-lhe tocar com expoentes da MPB como Milton Nascimento, Toquinho, Lenine entre outros.
Durante este mês março, Dalua apresenta - se com sua banda Lado da Lua no Tênis Clube Santo André com a temporada de música percussiva, evento que já teve convidados como Jair Rodrigues, Simoninha e para esta próxima terça - feira(23) contará com a participação do cantor e compositor Jair Oliveira (Jairzinho).
O Blog Revista Nota Musical esteve por lá na ultima terça – feira (16) conferiu uma dessas Apresentações.
O Show Com casa cheia a banda Lado da Lua proporcionou um espetáculo diferente com repertório eclético de MPB, Rock e Samba misturando instrumentos elétricos, percussão e beribal.
O grupo formado por Dalua (percussão e voz),Emilio Martins (percussão), Elder Costa (guitarra e voz), Marcelo Resende(cavaquinho e voz), Edy Trombone (trombone, bombardino e percussão), Dr. Otávio (contrabaixos acústico e elétrico), não deixou o ritmo da apresentação cair - a temática da capoeira também fez parte do repertório, além de contar com a encenação de capoeiristas algumas canções.
O palco era pequeno, a boa iluminação e a qualidade do som contribuíram para o bom espetáculo. Para quem imagina que essa estrutura caminha com auxílio de gravadora se engana, tudo é feito de forma independente como enfatiza Dalua “Trabalhar de forma independente é difícil, trabalhoso e sobre tudo é um grande aprendizado.”
A dinâmica entre a banda e o público era visível, na metade do show o cantor e compositor Paulo Ricardo foi chamado ao palco para uma participação especial e relembrou canções de Gilberto Gil, Caetano entre outros.
“O publico Brasileiro é sempre carinhoso conosco e aqui no ABC não é diferente. Eu gosto de vir tocar na região sempre que posso e tocar com a banda Lado da Lua será uma experiência muito interessante”. Declarou Paulo Ricardo momentos antes de sua apresentação.
Ao final do show a platéia aplaudiu de pé os músicos. Foi a prova de como a musica é capaz de para entreter e unir estilos diferentes.
Na última segunda-feira (25), a cidade de São Paulo comemorou 465 anos. Para celebrar a data, foram promovidos eventos simultâneos em diversos locais da capital paulista. No Parque da Independência não foi diferente, um grande palco foi montado para receber nomes consagrados da MPB: Flavio Venturini, Milton Nascimento e Lô Borges.
O show com entrada gratuita estava com início programado às 15 horas, mas as apresentações atrasaram por duas horas em decorrência da chuva que não deu trégua durante o evento. O público chegou aos poucos (muito fora do normal em dias de espetáculos no parque).
Por volta das 17h, a cantora mineira Érika Machado abriu a jornada musical, mas a banda pecou por conta do nervosismo, ao errar, por algumas vezes, o compasso das musicas. E para complicar, o som não estava muito nítido para o público, dificultando o entendimento das letras.
Na seqüência, o cantor e compositor Flavio Venturini apresentou-se com repertório da sua carreira solo e relembrou os sucessos de antiga banda “14 Bis”. O músico conseguiu se sobrepôs aos problemas técnicos e realizou uma boa apresentação, que contagiou o público.
O momento mais esperado da noite foi a entrada do cantor Milton Nascimento. Com sua voz linear e suave proporcionou um espetáculo que agradou a platéia (que naquele momento já tomava todo o parque) com canções que marcaram a sua carreira, tais como: Coração de Estudante, Canção da América, Maria-Maria e Caçador de Mim.
Durante os intervalos das músicas, a platéia se queixou com o cantor sobre a qualidade do som e ele, por diversas vezes, olhou para os operadores da mesa de som (ironia) pedindo para ajustar o áudio ao público. Apesar deste detalhe, os paulistanos estavam extasiados com a presença do ilustríssimo músico:
“Milton Nascimento faz parte de minha geração e de meus irmãos. Eu fiz questão de vir, é muito bonito vê-lo cantar”, disse o advogado Paulo Luniar Souza.
Para complementar, Milton chamou ao palco o cantor e compositor Lô Borges, que juntos, relembraram os sucessos dos discos Clube da Esquina 1 e 2. Borges cantou sozinho alguns de seus sucessos como a faixa Trem Azul, que foi imortalizada na voz de Elis Regina. Para a empresária Luciana Mayer o tempo de espera compensou:
“Há muito tempo eu queria ver a uma apresentação do Milton Nascimento, ele é sensacional! O Flavio Venturini e Lô Borges são fantásticos”
Após a maratona de shows o cantor Flavio Venturini recebeu o Blog Revista Nota Musical para uma entrevista exclusiva, confira.
1 – Como é tocar para o público paulistano? A cidade de São Paulo é minha madrinha, mudei para cá em 1974. Apesar de ter tido uma passagem pelo Clube da esquina, em Belo Horizonte, foi em São Paulo que comecei minha carreira profissional e fundamos o 14 Bis. Algum tempo depois, fui para o Rio de Janeiro, mas nunca deixei de visitar São Paulo, sempre gostei demais dessa cidade. O carinho da platéia paulistana é muito especial, é um tipo de público muito interessado, ouve diversos estilos e que gosta da gente e nos dá força!
2- Quais são os projetos de Flavio Venturini para este ano? Está programado um retorno para o 14 Bis, com a gravação de um DVD. Não será uma volta definitiva, mas um reencontro com meus amigos para comemorar os trinta anos da Banda. Paralelo a isso, devo continuar com a carreira solo e fazer um disco novo, assim que o meu estúdio estiver pronto.
3- Tanto na sua carreira solo como no 14 Bis, percebe-se uma preocupação entre harmonia e letra. Você consegue perceber essa produção nos jovens músicos de hoje? A formação do jovem de hoje é muito em cima da música melódica, acho que o ritmo tomou conta. É até legal, mas falta um pouco da galera ouvir não só as coisas do Brasil, mas do mundo inteiro que tenha qualidade e melodia. É preciso que as pessoas ouçam as maravilhas que a MPB tem, como todos os estilos. Para um conhecimento amplo do universo dá música se faz necessário ouvir desde o samba, o rock até as músicas populares mais românticas. E se ouvirem, certamente vão gostar!
O ultimo domingo foi marcado por muito sol, calor, chuva e, principalmente, aos que foram conferir “de graça” as atrações, que marcaram o evento Open Jazz Telefônica, realizado no Parque da independência, em São Paulo.
Uma mega estrutura foi montada para receber dois grandes nomes da música internacional: a cantora Dianne Reeves e o lendário guitarrista Buddy Guy, ambos norte – americanos.
Diversas gerações desde jovens, crianças até adultos assistiram a dois shows impecáveis. Um sob um sol escaldante e outro sob forte chuva.
Pontualmente, a cantora Dianne Reeves subiu ao palco. Com uma banda bem sincronizada e consistente – Reeves protagonizou um bom espetáculo, que teve momentos marcantes, como a capela com a voz, que surpreendeu a todos, devido à tamanha afinação. Sem domínio do português, interagiu com o público que correspondeu com muitos aplausos.
Na seqüência, após uma breve pausa para a troca de equipamentos, entra no palco a tão esperada atração: o músico Buddy Guy. A chuva que caia sob São Paulo não foi motivo para a dispersão do público, que mesmo embaixo d água não perdeu a empolgação. O entusiasmo dos músicos também era visível.
Considerado um dos maiores músicos do blues, Buddy prendeu a atenção do publico com o que saber fazer de melhor – realizar solos contagiantes e arrojados - um dom que adquiriu em mais de 45 anos, dedicados à música.
A qualidade técnica de cada músico era perceptível aos olhos, o som apresentou alguns problemas, mas não tirou a graça do espetáculo.
Apesar da chuva e do calor, o entretenimento de qualidade e a diversão foram garantidos.
Na ultima quarta-feira, a cantora Maria Rita se apresentou em São Paulo, no Projeto Sons da Nova, promovido pela Rádio Nova Brasil FM. O show ocorreu na casa de espetáculos HSBC Brasil. O Blog Revista Nota Musical esteve por lá para conferir.
O Show
A apresentação prevista para começar às 21h30, iniciou-se com 30 minutos de atraso. Quem esperou viu Maria Rita radiante no palco. O público lotou a casa para prestigiar a cantora.
Um espetáculo bem produzido e realizado com um cenário que contrastou perfeitamente com as canções. A qualidade do som estava quase perfeita, se não fosse o ajuste técnico na voz que aparentemente estava baixa.
Mas esse detalhe foi mínimo para um show que agradou diversas gerações que estavam presente.
Sua apresentação foi mesclada com canções do recente trabalho“Samba Meu”(CD/DVD) e músicas antigas que marcaram sua carreira. A interação da artista com a platéia foi intensa, cheia de energia e a empolgação era visível.
A banda que a acompanhava, executou as músicas com perfeição e contribuiu para manter o clima êxtase.
Maria Rita
Com 3 CDs lançados, Maria Rita é um exemplo de resgate à música de qualidade e perfeição, faz jus à sua hereditariedade musical.
Sua voz suave faz um casamento com o samba e a bossa nova de forma sutil e elegante. Com 8 anos de carreira profissional, a artista conquistou premiações e reconhecimento do público.
Projeto Sons da Nova
A iniciativa da Rádio Nova Brasil voltada a musica popular brasileira é benéfica para a cultura musical. Um segmento que traz em sua programação, a identidade da MPB.
O Rock Brasileiro vive um cenário estranho, que se altera a cada dia, com acontecimentos legais e outros menos produtivos e criativos. Para se buscar algo interessante é preciso correr atrás e saber o que rola neste meio. Em tempos de internet e downloads pagos é possível garimpar essas novidades.
Engajado nas inovações da net, o Blog Revista Nota Musical buscou e encontrou dentro do eclético mundo da música, a Banda RT, que é formada por Robi (baixo e voz), Tom (guitarra e Voz) e Anielo (bateria e voz).
O grupo formado por músicos profissionais com anos de estrada e que leva no currículo trabalhos com grandes nomes da música brasileira e internacional, traz um rock com arranjos trabalhados e canções que falam de amor de forma criativa. O CD “Nós somos o que já somos” está em fase de finalização e parte dele pode ser conferido no site oficial da banda (http://www.rtonline.com.br/).
Recém chegado de uma turnê no Sul do País e se preparando para o lançamento do novo CD, a Banda RT recebe o Blog Revista Nota Musical para uma entrevista exclusiva:
Confira:
1-Como surgiu à banda RT? Porque este nome? A Banda RT surgiu do encontro de Tom e Robi, quando formavam a banda de apoio à cantora Deborah Blando. Ambos identificaram afinidade musical, e logo passaram a compor juntos. O nome RT vem de uma sugestão do produtor Skowa, para que, o trabalho se chamasse Robi & Tom, mas como esse nome dava uma conotação sertaneja optamos por usar apenas as iniciais RT, já que se trata de uma banda pop rock.
2-Quais as influências musicais que moldaram o estilo do grupo? As influências são muitas, mas basicamente, de bandas de Rock nacionais e internacionais como Beatles, Led Zepelin, U2, Lulu Santos, Paralamas, Titãs e Capital Inicial.
3-A banda retornou de uma turnê em Santa Catarina. Como foi a passagem do grupo por lá? Foi muito agradável. Fomos recebidos com muito carinho em todas as cidades por onde passamos. Ficamos felizes ao saber que as músicas são muito bem aceitas por lá, chegando muitas vezes entre as dez mais tocadas nas rádios. Com este resultado, pretendemos voltar, em breve, para realizar novos shows.
4-O RT está lançando o CD ”Nós somos o que já somos”. Qual a expectativa deste trabalho? Esperamos que as músicas continuem caindo no gosto dos ouvintes e em todas as rádios. Assim, teremos a oportunidade de fazer uma boa estréia no cenário musical brasileiro, consolidando o nome RT em um futuro consistente e duradouro.
5- Existe um clipe do RT que está em fase de produção, qual a previsão de lançamento? Vamos lançar no show do dia 29 de agosto, no “O Kazebre”, em São Paulo. Todos estão convidados a assistir o show.
6- Robi, você esteve na Europa aperfeiçoando seu conhecimento musical. O que aprendeu e qual é o cenário musical que estava acontecendo por lá?
Quando estive na Europa, passei seis meses por vários países, como: Itália, Espanha, Alemanha, França e Inglaterra. Viajava de trem e parava nas grandes cidades por alguns dias. Geralmente era bem recebido e fazia shows freqüentes em bares, praças e festivais, com muita proximidade ao público. Tive oportunidade de tocar com alguns músicos europeus e a troca foi muito enriquecedora. Fazia repertório variado indo de Beatles a MPB, geralmente no esquema “banquinho, voz e violão”. A experiência adquirida foi sensacional, pois “começava” a tocar violão e com essa prática pude me apresentar em variados públicos, além de experimentar músicas e estilos renovados. O cenário musical da época não era muito diferente ao de hoje, ou seja, basicamente Pop Rock, como U2, Gipsy Kings, Aha, entre outros.
7- Anielo, quais os melhores bateristas que você poderia destacar da atual música brasileira? Na atual música brasileira tenho alguns preferidos, como Daniel Weksler (Nx Zero), Paulinho Fonseca (Jota Quest) e P.G (Thiuana). Estes são os nomes que mais me chamam atenção, devido à criatividade e a maneira que compõem os GROOVES "Ritmos/Levadas" das músicas. Também não posso deixar de fora o cara que em minha opinião ferveu o cenário do pop rock no Brasil, que é João Barone, do Paralamas. Ele é o meu preferido.
8- Tom, quais os artistas que influenciaram na sua formação como guitarrista? Bom, foram vários, mas posso dizer em ordem cronológica, que começou com Peter Frampton, depois Jimi Hendrix, Van Halen, Jimmy Page, Ritchie Blackmore, Angus Young, Eric Clapton e Al di Meola. Mas para frente, veio o Steve Vai, Yngwie Malmsteen, Steve Morse e Paul Gilbert
Misturando técnica vocal e instrumental, o grupo Roupa Nova, apresentou-se na noite desta sexta-feira(09/07), no Restaurante São Judas, em São Bernardo do Campo. A turnê faz parte do lançamento do DVD e CD Roupa Nova em Londres, material que foi gravado no famoso estúdio da Abbey Road.
A APRESENTAÇÃO
O público presente era formado por diversas gerações de pessoas, que cresceram, amadureceram, ouvindo Roupa Nova, algumas delas vieram de outras cidades para ver o show como a Psicóloga, Ângela Nunes “Vim de São Caetano até aqui, para ver esses meninos, eles são muitos bons no que fazem e merecem o sucesso que tem até hoje”.
Com uma longevidade de 27 anos de estrada, a banda proporcionou um show com qualidade visual, sonora e musical acima da média e uma aula de música com profissionalismo, por durante duas horas de apresentação, iniciada dentro do horário previsto às 23 horas.
O repertório foi bastante mesclado com canções do novo trabalho e clássicos, que a parte fizeram a alegria de quem estava presente. Músicas como Coração Pirata, A Viagem,Começo,meio e fim, não ficaram de fora - A canção Dona foi lembrada e tocada com arranjos de violões e cantada por Nando,Feghali e Serginho. O ponto alto da apresentação ficou por conta da execução da canção She's Leaving Home, dos Beatles feita em capela pelos integrantes.
Entusiasmados, os músicos interagiram bastante com a platéia, que cantou e dançou no embalo de cada acorde orquestrada pela banda. Ainda no final, a banda fez uma celebração as grandes bandas do cenário internacional: The Police,Bee Gees,Eagles.