Misturando técnica vocal e instrumental, o grupo Roupa Nova, apresentou-se na noite desta sexta-feira(09/07), no Restaurante São Judas, em São Bernardo do Campo. A turnê faz parte do lançamento do DVD e CD Roupa Nova em Londres, material que foi gravado no famoso estúdio da Abbey Road.
A APRESENTAÇÃO
O público presente era formado por diversas gerações de pessoas, que cresceram, amadureceram, ouvindo Roupa Nova, algumas delas vieram de outras cidades para ver o show como a Psicóloga, Ângela Nunes “Vim de São Caetano até aqui, para ver esses meninos, eles são muitos bons no que fazem e merecem o sucesso que tem até hoje”.
Com uma longevidade de 27 anos de estrada, a banda proporcionou um show com qualidade visual, sonora e musical acima da média e uma aula de música com profissionalismo, por durante duas horas de apresentação, iniciada dentro do horário previsto às 23 horas.
O repertório foi bastante mesclado com canções do novo trabalho e clássicos, que a parte fizeram a alegria de quem estava presente. Músicas como Coração Pirata, A Viagem,Começo,meio e fim, não ficaram de fora - A canção Dona foi lembrada e tocada com arranjos de violões e cantada por Nando,Feghali e Serginho. O ponto alto da apresentação ficou por conta da execução da canção She's Leaving Home, dos Beatles feita em capela pelos integrantes.
Entusiasmados, os músicos interagiram bastante com a platéia, que cantou e dançou no embalo de cada acorde orquestrada pela banda. Ainda no final, a banda fez uma celebração as grandes bandas do cenário internacional: The Police,Bee Gees,Eagles.
Foi encerrada no ultimo Domingo, a terceira edição da Virada Cultural Paulista, que levou 560 atrações em 20 cidades no interior São Paulo. O evento promoveu manifestações artísticas com muita dança, teatro,música e literatura.
E na região do ABC, em São Bernardo do Campo, a festa não foi diferente, a população compareceu e conferiu bons espetáculos. Lenine, Sandra de Sá, André Cristovam e Nasi, rechearam a opção de atrações, que marcou o fim de semana.
O SHOW A abertura musical ficou por conta do cantor e compositor Nasi(Ex-Ira), que apresentou um repertório bem eclético e fez o publico cantar e esquecer o frio que fazia na cidade. Nasi com sua banda formada por Nivaldo Campopiano(Guitarra), Johnny Boy(Baixo), Evaristo Pádua(Baterista), André Youssef(Teclados), realizou uma boa apresentação e executou clássicos do rock nacional e internacional.
O destaque foi a homenagem feita a Raul Seixas, que foi lembrado com as canções “Metamorfose Ambulante”, “Sociedade Alternativa”, “Al Capone”,“Mosca na sopa”. O cantor, não deixou de fora canções de sua antiga banda Ira! “Tarde Vazia”,”Núcleo Base” entre outras, o público agradeceu interagindo com entusiasmo. O destaque da apresentação foi a canção “Epitáfio” que foi regravada recentemente por Nasi e tocada durante o show.
A ENTREVISTA Nascido em São Paulo, Nasi faz parte de uma geração musical dos anos 80, que foi moldada por muita criatividade, rebeldia e levada pelo prazer de fazer rock. Foi um dos fundadores do Ira e após a dissolvição da banda em meados de 2007, segue em carreira solo.
O cantor recebeu em seu camarim o Blog Revista Nota Musical para uma entrevista exclusiva:
Qual a importância de participar de eventos como a Virada Cultural Paulista? R: A Virada se tornou um evento de extremo sucesso e importância principalmente para a Grande SP. Acho que a cultura de São Paulo e ABC, ela é rica em qualidade e variedades, seja ela em música, teatro, dança e cinema. A virada está se tornando gradativamente um dos grandes movimentos culturais mais importantes do Brasil, cada vez mais pessoas estão vindo para a região para conhecer um evento, que dispõe de 24 horas de atrações e inúmeros shows e espetáculos. Fico feliz de participar disso.
Que influência o blues teve na sua formação como músico? R: O Blues sempre fez parte da minha vida musical-Na adolescência o barulho e a rebeldia punk, foi o que me levou a montar uma banda de rock. Mas assim que iniciou-se uma fase mais adulta da minha carreira, o Blues ganhou mais importância e dentro deste gênero musical, tive muita referência dos discos de blues que eu ouvia aos 14 anos de idade. No inicio da minha carreira solo, montei uma banda chamada Nasi e os irmãos do Blues, que na verdade era uma grife e uma forma de explicar, que aquele era um projeto de blues. Lancei três álbuns com o grupo, participei praticamente de todos os festivais de internacionais de blues promovidos no país.
A partir do meu quarto álbum solo "Onde os anjos não ousam pisar", deixei essa grife de lado - Misturei os gêneros, coloquei mais rock,soul e claro Blues, está mais próximo do que faço hoje. Atualmente, eu só faço shows de blues em eventos muito especiais.
Como você avalia o atual cenário do Rock Brasileiro? R: Sinto hoje em dia, que está uma coisa muito homogênia, Oitenta por cento e a aquela coisa do Hardcore melódico ou a mistura de Rap com Rock and Roll. Eu acho que infelizmente, isso foi uma conseqüência da popularização das FM`s comerciais. Quando o rock da década de 80 começou, havia muitas rádios rocks iniciando, inclusive a famosa rádio 97 FM, aqui em santo André, onde tínhamos uma programação mais livre e tocava todos os estilos de rock diferentes como: Kid Abelha, Ira, Titãs, Lobão, Inocentes. Com o sucesso disso, iniciou-se uma homogenização do gênero com coisas, que virava sucesso como Hardcore melódico e tal, foi que começaram a imprimir uma maneira de se fazer Rock. Hoje, nesse sentido é mais pobre, sem dúvida nenhuma. O cenário do Rock Brasileiro perdeu muito. Mas eu acredito, que o cenário independente atual ganhou uma vida muito grande, com a internet você tem uma independência muito maior, com que tínhamos nos 80 com relação a gravadoras. A Mallu Magalhães é exemplo desse novo cenário e ganhou reconhecimento.
Como está essa história de usarem seu nome em vão? R: A história foi a seguinte: Existia um site com formato de comunidade cm meu nome,que era o maior de um membro do Ira em popularidade com quase 8 mil pessoas. Eu descobri por observação de outras pessoas, que o lado de lá, tinha colocado um fake de moderador, que ficava cortando elogios a mim e me boicotando,ou seja,uma comunidade dedicada a minha pessoa,que não pode falar de mim?Foi ai, que bati de frente, entrei com uma notificação extra judicial no Google.
Essa marca Nasi pertence a mim e não pode ser usada, a não ser com minha permissão. O site estava sendo usado para me atacar e me prejudicar. Acredito, que o Google ainda não tenha recebido essa notificação, mas estranhamente esse site sumiu como bolha de sabão. Pois, eu mandei avisar através do meu site oficial, para que os ratos pulem do navio, porque o pirata está chegando. Isso é coisa de gente pobre e tão vampiresco, que eles ainda querem mamar na minha teta. Acho que eles deveriam incentivar as suas próprias comunidades. O que fizeram comigo com a marca Ira, obviamente não vão fazer comigo.
BRUNO E MARRONE CREDICARHALL 28/05(Qui) 21H30; 29/05(Sex)-22 HRS. 30/05(Sab.)- 22 HRS; 31/05(Dom.) 22HRS. Ingressos à venda: www.ticketmaster.com.br Censura:14 anos
CASSANDRA WILSON HSBC BRASIL 29/05(Sex)- ÀS 22 H. Ingressos à venda: www.hsbcbrasil.com.br Censura:14 anos
SKANK CITIBANK HALL 29/05(Sex) E 30/05(Sab)-ÀS 22 H Ingressos à venda: www.ticketmaster.com.br Censura:14 anos
MCFLY VIA FUNCHAL 30(Sab.) às 21h30 E 31/05(Dom.) às 20 H. Ingressos à venda: www.viafunchal.com.br Censura:14 anos
Em clima de adrenalina e empolgação, o grupo NX Zero apresentou-se no último Domingo(03), no clube atlético Aramaçan, em Santo André. A abertura do show ficou por conta das bandas Ponto Zero e Strike.
O público formado por adolescentes e crianças(acompanhados dos pais), não ligou para o calor que estava na pista,cantou,dançou e entrou em estado de êxtase com a performance das bandas.
Muitos pais não mediram esforços para levar seus filhos ao evento, como a psicóloga, Lourdes Disaro, que acompanhou os filhos com idades de 12 e14 de anos “Eles queriam vir de qualquer jeito, tive que ceder, o que a gente não faz pelo nossos filhos”. O empresário, Gilberto Nunes Souza que levou o filho de 13 anos, gosta do estilo de música “Acho valido, quando temos coisas diferentes na música brasileira, o NX Zero é novo e soa inovação,meu filho não para de ouvir”.
Como grande atração da noite, o Nx Zero entrou no palco por volta das 22h30 e apresentou o repertório de seu último trabalho Agora(lançado em 2008) e executou sucessos “Pela ultima vez”,”Bem ou Mal” ,”Daqui pra frente”.
O Grupo formado por Di Ferrero(Vocal), Gee Rocha(Guittarra), Daniel Weskler(bateria), Caco Grandino(Baixo), Fi Ricardo(Guitarra), demonstrou carisma, talento e conseguiu envolver o publico, que interagiu com a banda durante a execução das canções. A apresentação de uma hora e meia- foi boa, apesar das falhas ocorridas no som durante o show, as vozes estavam baixas e som da bateria muito alto. O evento ocorreu sem maiores incidentes. Confira o trecho do show:
O cantor e compositor mostrou um show diferente e intimista, que empolgou o público.
Frejat apresentou ao público do ABC, neste último Sábado (25), no SESC Santo André, canções de seu novo Álbum Intimidade entre estranhos, além de relembrar sucessos de sua carreira solo(Segredos, Amor pra recomeçar, preciso te tirar do sério).
A banda formada por Billy Brandão(Guitarra), Bruno Migliari(Baixo), Marcelinho Costa(Bateria) e Mauricio Barros(teclados) - seu parceiro desde os tempos de Barão Vermelho, contribuiu para um bom espetáculo com emoção e ritmo durante a apresentação.
Com cenário simples, Frejat interagiu com a platéia (Bilheteria esgotada), fez solos de guitarras tidos como sua marca registrada no Barão Vermelho, que foi lembrado com hits Bete Balanço, Por você e outras. O público cantou, dançou com repertório variado de estilos( Rock, Baladas,Soul e Blues), que moldaram a noite.
Com mais de 25 anos de estrada, Frejat esbanja energia e habilidade com a guitarra como poucos. Um artista à frente do tempo que ousa com inovação.
ADOÇÃO Amy Whinehouse é, mais uma vez, foco de notícia. A novidade é a vontade de adotar uma criança. De acordo com jornais do segmento musical, a iniciativa de ser mãe adotiva, veio com a descoberta da traição do marido Blake Fielder-Civil, que engravidou outra mulher. Amigos mais próximos da cantora relataram que a atitude da cantora é somente para se conformar com o adultério do marido.
DVD À VISTA Está previsto pra o mês de maio, o lançamento de um DVD Especial Legião Urbana e Paralamas do Sucesso. O material reúne vídeos realizados em meados de 1988, que contemplaram o encontro histórico entre as bandas, além de participações no extinto programa Globo de Ouro, da TV Globo.
SAINDO DO FORNO João Bosco anuncia o lançamento de seu cd para o segundo semestre. O trabalho contará com 13 faixas, sendo a única regravação o samba “Ingenuidade”, sucesso na voz de Clementina de Jesus.
PROCESSO A banda Pink Floyd processou a gravadora EMI, por erros no pagamento do royalties - sob alegação de não receber os direitos sobre seus discos ao longo da carreira. O grupo é o mais lucrativo do selo, perdendo apenas para os Beatles. A EMI foi arrematada em 2007, por 3,2 bilhões de libras (R$ 10,2 bi) incluindo suas dívidas.
NOVIDADES O cantor e compositor Neil Young, que acabou de lançar seu novo cd Fork in the Road, 32º álbum da carreira, está com planos de lançar para o mês de junho- uma caixa intitulada de “Archives”, que contará com uma coletânea de seus os maiores sucessos. Paralelo a esta empreitada,Young está com seu projeto ecológico “Inusitado” de transformar seu Lincon continental 1959 de duas toneladas e meia em um carro movido a eletricidade. Aja criatividade!
QUEDA Segundo a agência de noticias Reuters. A indústria fonográfica mundial obteve uma queda de mais 8% em 2008. Faturando apenas U$$ 18,42 bilhões, o motivo da perda seria a transição para formatos digitais mais baratos que o disco e a crescente pirataria em algumas partes do mundo. As vendas de CDS caíram 15 % no mercado global, mas já a venda de música pela internet e dowloads por celulares obteve um crescimento registrado em 24% no cenário internacional com um lucro estimado em U$$ 3,7 bilhões.
Em dezembro do ano passado, ao cobrir o show do apresentador Raul Gil, entre os seus convidados estava o jovem Caio Mesquita, que de início não me chamou a atenção. Imaginei que fosse mais um cantor, se não fosse por um detalhe: o saxofone. Sua apresentação foi bem aceita perante o público da noite e o rapaz muito aplaudido. Até então, eu não tinha um CD do instrumentista para avaliar o seu trabalho tanto como músico ou como artista.
Até que tomei conhecimento do seu novo trabalho Caio Mesquita Sertanejo. Entrei em contato com sua assessoria de imprensa, para obter outras informações do álbum. Recebi o disco e constatei um material diferente daquilo que estou acostumado a ouvir - são14 faixas completamente instrumentais, compostas de clássicos da música sertaneja. Além do cuidado com o repertório outro ponto que chamou a atenção foi à produção fotográfica e o encarte bem elaborado.
Este é o quinto álbum do músico, que diferente dos antigos trabalhos que resgataram canções da Bossa Nova, MPB e temas Natalinos, faz uma releitura de sucesso nas vozes de Bruno & Marrone, Daniel, Leonardo, Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo & Luciano, popularizando a música instrumental, em um país que não difunde esse estilo musical.
Caio que tem apenas 18 anos, já vendeu mais de 600 mil cópias e tem um DVD de ouro no currículo. O jovem santista, que não esconde sua adoração por futebol, toca mais de 10 instrumentos musicais: teclado, guitarra, gaita, piano e outros.
Caio Mesquita nos concedeu uma entrevista exclusiva para falar de sua carreira e de seu novo projeto. Confiram e comentem!
1-COMO SURGIU A IDEIA DESTE NOVO TRABALHO “CAIO MESQUITA SERTANEJO”? Era uma idéia antiga e agora tivemos a oportunidade de colocá-la em prática. Eu sempre gostei de música sertaneja. Aliás, foi por causa de “Pense em Mim”, de Leandro e Leonardo, que resolvi aprender tocar saxofone. Na gravação dessa música foi usado um solo de sax que me fascinou desde a primeira vez que ouvi.
2-COMO FOI O PROCESSO DE ESCOLHA DO REPERTÓRIO? Fácil e difícil. Ao mesmo tempo que temos músicas ótimas e conhecidas, nos deparamos com a seguinte situação: escolher 14 canções entre tantas músicas lindas e importantes. Mas tentamos ser ecléticos e variar entre clássicos antigos até sucessos atuais.
3-COMO OS ARTISTAS QUE VOCÊ REGRAVOU NESTE ÁLBUM RECEBERAM ESTE TRABALHO? De forma muito carinhosa. Já estive em contato com quase todos os artistas e compositores que foram regravados no disco e todos adoraram a idéia. Inclusive, há pouco tempo, o cantor Daniel esteve aqui em Santos, onde moro, e tivemos a oportunidade de tocar algumas músicas juntos no show dele, incluindo a música Adoro amar você, grande sucesso do meu CD.
4-VOCÊ JÁ GANHOU TRÊS DISCOS DE OURO E UM DVD DE OURO, ENTRE OUTRAS PREMIAÇÕES, QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE RECONHECIMENTO NA SUA CARREIRA? Fico feliz com o carinho e o reconhecimento de todos pelo meu trabalho, é algo novo, inusitado e ousado. Aliás, até agora, com quase 3 anos de carreira discográfica, sempre fomos muito bem recebidos pela crítica, pelos artistas e principalmente pelo público!
5-COMO VOCÊ SE SENTE POPULARIZANDO A MÚSICA INTRUMENTAL, JÁ QUE NO BRASIL , A MÍDIA NÃO ABRE MUITO ESPAÇO PARA ESTA SEGMENTAÇÃO? Sinto que estou fazendo um trabalho que não acaba por aqui. Tenho grandes intenções de cada vez mais levar a música instrumental ao público, e torço para que sempre venham outros músicos e que eles também consigam o espaço e reconhecimento que eu consegui. Tenho grandes amigos que hoje seguem junto comigo esta caminhada, e fico feliz por ter aberto as portas nesse sentido.
5-QUAIS SÃO SUAS INFLUÊNCIAS MUSICAIS? Muitas, entre elas Kenny G, Jorge Vercillo, Djavan, Milton Guedes, entre outros.
6- ALÉM DO SAX VOCÊ TOCA OUTROS INSTRUMENTOS? QUAIS? Teclado, guitarra, piano, vioão, baixo, bateria, sax alto, tenor, soprano, flauta doce, transversal, pífaro, gaita, percussão, etc...
7-COMO VOCÊ CONCILIA A VIDA PROFISSIONAL COM A PESSOAL, JÁ QUE É UM RAPAZ DE 18 ANOS? A FAMA AJUDA OU ATRAPALHA? Nem tem como dizer que atrapalha, pois foi por isso que sempre lutei e hoje conquistei. Então, não há como voltar atrás, e muito menos como reclamar, pois é e sempre foi a vida que quis pra mim. Abri mão de muita coisa por isso, e ainda abro, mas sempre feliz e realizado.
8-COMO SURGIU SEU GOSTO PELA MÚSICA? Aos 5 anos, quando ganhei de presente da minha avó um tecladinho de brinquedo.Ali eu passava horas do dia, brincando, tirando as músicas que ouvia no rádio. A partir desse momento, comecei a estudar piano com minha tia e então tudo começou a acontecer naturalmente!